A Eterna Batalha Interna

.•¤ Crise Profissional ¤•.

Primeiramente preciso dizer que este é um post pessoal e unica e exclusivamente baseado em como eu me sinto ok, e se caso alguém se sentir como eu e estiver passando pela mesma situação eu só posso dizer ... "Welcome Aboard Little gafanhoto".

Eu costumo dizer que minha cabeça é como o olho de um furação, nada nunca para no lugar e tudo está sempre em constante transformação, eu sempre fui uma pessoa muito inquieta, acho que isso se deve a herança da criança hiperativa que um dia eu fui, e meus gosto mudam muito depressa, assim como tudo para mim muda muito depressa.
Eu sou o tipo de pessoa que fala, "pronto achei o meu filme preferido", e duas semana depois assiste outro filme e fala, "pronto achei meu novo filme preferido", eu não considero isso como uma coisa ruim, muito pelo contrário acho que isso é uma característica minha que me ajuda muito, por exemplo, eu posso me interessar por várias coisas diferentes e assim aprender muito mais do que se eu apenas me concentrasse em uma única coisa.

O problema no entanto começa quando se entra na parte profissional, eu já comentei na descrição  do blog mas vou reiterar , eu sou formada em Direito e exerci a profissão por um ano como estagiária, antes de me formar eu já havia iniciado o mesmo curso um ano antes, mas parei logo no primeiro semestre por que passei por aquela crise, "Ai meu Deus será que é isso que eu quero fazer para o resto da minha vida", por este motivo fiquei um ano refletindo e decidi que sim eu queria fazer o curso, mas depois de três anos eu percebi que eu amava as matérias e o próprio curso em si mas não queria de forma alguma ser advogada.


Eu terminei a faculdade porque faltavam apenas dois anos e eu realmente gostava de estudar Direito, mas quando o curso acabou começaram as cobranças, "você não vai prestar a OAB" (exame da Ordem dos Advogados do Brasil sem ele você não pode exercer a profissão de advogado), e eu sempre me desvencilhava dizendo, "Vou sim, mas só ano que vem", a verdade é que eu não queria nem prestar a prova.
Por fim comecei a trabalhar no escritório de contabilidade com meu pai, para ajudar ele e a minha irmã, e não é um trabalho ruim, mas não é algo que eu queria fazer para o resto da vida, e então surgiu um novo problema, eu me perguntei o que eu realmente gostaria de fazer? e a resposta para essa pergunta foi ... Eu não sei.

Pronto, se instalou ai a minha mais nova crise existencial, eu passei horas chorado quando percebi que eu simplesmente não sabia o que eu gostaria de fazer profissionalmente, eu sabia que gostava de escrever, de ler, que era uma pessoa altamente comunicativa, gostava de cultura geek e pop, gostava de viajar, adora pesquisar sobre todos os tipos de coisas, mas não sabia se isso eram qualidades procuradas em um trabalho.

Passado esse pequeno surto eu comecei a procurar empregos, e mais uma vez me deparei com outro obstaculo, toda vez que eu achava uma coisa legal e que eu gostaria de fazer a mesma exigia um curso superior em uma área que eu não tinha, e vocês podem imaginar como isso é frustrante, saber que se enquadra na descrição mas não possui o necessário.

Neste momento eu estou em uma das minhas fases, "Ok! O mundo me odeia", exatamente pelas coisas descritas acima, eu me sinto frustrada em ver pessoas que se encontram no mundo e descobrem exatamente aquilo que gostam de fazer e tem a sorte de conseguir atuar profissionalmente na área.

Mas isso não me impede de continuar tentando, eu ainda estou procurando por aquele meu emprego legal, mas nem por isso não me dedico 110% ao meu atual trabalho.
E se você leu até aqui pensando que ia ler como eu consegui sair dessa e encontrar meu emprego dos sonhos, eu sinto muito mas a batalha para mim mal começou.

O que eu posso dizer é, não perca as esperanças e continue dando o seu melhor, minha avó sempre me dizia que quando você se esforça bastante sempre será recompensado.

Eu não sei ao certo o que o destino me reserva, mas eu sei que será maravilhoso e que só depende de mim.





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