Harry Potter na Vida Real

.•¤ Harry Potter Procurando a Plataforma 9 3/4 ¤•.
Eu costumo dizer que de tempos em tempos o universo nos abençoa com presentes fantásticos, um deles com certeza foi a saga Harry Potter.
Aqueles que tiveram o prazer, como eu, de crescer com essa série a passaram para frente como uma lenda a ser contada, mas o que torna essa saga tão especial é o simples fato de que ela não se perde com o tempo, as chamas por ela acesas nunca se apagaram ou abrandaram desde seu nascimento.

Sabendo disso o canal do youtube Imrpove Everywhere , conhecido por fazer versões "Vida Real" de grandes filmes lançou no dia 19/11/2013 a sua versão "Vida Real" de Harry Potter, eles colocaram um garotinho, muito parecido com o Harry, em uma estação de trem perguntando as pessoas se elas sabiam onde ficava a entrada para a estação 9 3/4.

O que mais fascina nesse vídeo é a reação das pessoas, muitas deles se emocionam e quase todas reconhecem a deixa, com faixa etária variada, quase todos reconhecem o pequeno bruxinho.

Assista e confira :

São atitudes como essa que nunca deixam uma história morrer, e através dela podemos perceber o quanto as pessoas ainda ama essa saga.



Hora do Livro: Key The Steampunk Vampire Girl.

                                             .•¤ Hora do Livro ¤•.

Depois de um tempinho sumida (por causa do trabalho) eu estou de volta com uma nova seção no meu blog que é: A Hora do Livro, toda vez que eu encontrar um livro que me chame muito a atenção eu vou postar aqui na Hora do Livro, o livro que eu escolhi dessa vez é um que ainda não terminei de ler, eu estou apenas no começo dele, mas posso dizer com certeza que ele já ganhou um espaço no meu coração, o livro é Key The Steampunk Vampire Girl escrito por Becket, que por ventura vem a ser o assistente pessoal da minha autora preferida em todo o mundo Anne Rice, e também é lindamente ilustrado por Raven Quinn, que vem a ser uma cantora impressionante e desenhista.
Key tinha uma vida muito feliz em uma fazenda - até seu nono aniversário, quando ela perdeu a mãe e o pai, foi transformada em um vampiro e foi levada para a Cidade dos Mortos, onde ela foi jogada nas Masmorras do Desespero, Key está agora presa para o resto de sua vida imortal na escuridão, solidão e vazio. Mas a esperança não está perdida quando Key faz amizade com um fantasma, uma bruxa, e um filhote de cachorro imortal. Através da amizade, Key deve aprender que ela mesma é a chave para a liberdade das Masmorras do Desespero. Trazido a vida pela deslumbrante arte de Raven Quinn, Becket - assistente da autora best-seller do New York Times Anne Rice - compartilha com você um mundo encantado de castelos vampiro, flores brilhantes, Crinomatics, e em sua criaturas místicas maioria mortas.


Como eu disse, eu ainda não terminei de ler este livro mas eu quis compartilhar por que estou fascinada por ele, a história é envolvente e não te deixa desprender os olhos e posso te garantir que você vai encontrar muito mais do que estava procurando com este livro, como uma fã do gênero Steampunk e literatura infanto juvenil eu me encontro neste momento perdida dentro dessa leitura, espero que vocês também gostem.

Vocês podem adquirir suas cópias pelo site da amazon, tanto na versão paperback (eles entregam em todo o mundo) quanto na versão Kindle.






















.•¤ Versão Kindle ¤•.






















O Coração Delator Por Matthew Gray Gubler.

 .•¤ O Coração Delator de Edgar Allan Poe Narrado por Matthew Gray Gubler ¤•.

Para que não sabe Matthew Gray Gubler é um ator e diretor que atualmente interpreta do Dr. Spencer Reid na série de TV da CBS, o ator não faz questão nenhuma de esconder seu fascínio pelo gênero do horror, alegando que seu feriado preferido do ano é o Halloween, ele inclusive possui vários personagens desenhados por ele com base nesse estilo que estampam camisetas que são esporadicamente vendidas por ele em seu site.

No dia do Halloween, 31 de outubro, Matthew postou no site soundcloud uma narração feita por ele do famoso texto do mestre do horror Edgar Allan Poe "O Coração Delator", o texto conta a história de um homem que nega sua loucura e que está decidido a provar isso ao leitor, mesmo tendo assassinado e um senhor que nunca lhe fizera mal algum, caso queira ouvir segue abaixo.


Como está em inglês vou postar para vocês a tradução desse curto texto.

O coração delator
Edgar Allan Poe

É verdade! Nervoso, muito, muito nervoso mesmo eu estive e estou; mas por que você vai dizer que estou louco? A doença exacerbou meus sentidos, não os destruiu, não os embotou. Mais que os outros estava aguçado o sentido da audição. Ouvi todas as coisas no céu e na terra. Ouvi muitas coisas no inferno. Como então posso estar louco? Preste atenção! E observe com que sanidade, com que calma, posso lhe contar toda a história.
É impossível saber como a idéia penetrou pela primeira vez no meu cérebro, mas, uma vez concebida, ela me atormentou dia e noite. Objetivo não havia. Paixão não havia. Eu gostava do velho. Ele nunca me fez mal. Ele nunca me insultou. Seu ouro eu não desejava. Acho que era seu olho! É, era isso! Um de seus olhos parecia o de um abutre - um olho azul claro coberto por um véu. Sempre que caía sobre mim o meu sangue gelava, e então pouco a pouco, bem devagar, tomei a decisão de tirar a vida do velho, e com isso me livrar do olho, para sempre.
Agora esse é o ponto. O senhor acha que sou louco. Homens loucos de nada sabem. Mas deveria ter-me visto. Deveria ter visto com que sensatez eu agi — com que precaução —, com que prudência, com que dissimulação, pus mãos à obra! Nunca fui tão gentil com o velho como durante toda a semana antes de matá-lo. E todas as noites, por volta de meia-noite, eu girava o trinco da sua porta e a abria, ah, com tanta delicadeza! E então, quando tinha conseguido uma abertura suficiente para minha cabeça, punha lá dentro uma lanterna furta-fogo bem fechada, fechada para que nenhuma luz brilhasse, e então eu passava a cabeça. Ah! o senhor teria rido se visse com que habilidade eu a passava. Eu a movia devagar, muito, muito devagar, para não perturbar o sono do velho. Levava uma hora para passar a cabeça toda pela abertura, o mais à frente possível, para que pudesse vê-lo deitado em sua cama. Aha! Teria um louco sido assim tão esperto? E então, quando minha cabeça estava bem dentro do quarto, eu abria a lanterna com cuidado — ah!, com tanto cuidado! —, com cuidado (porque a dobradiça rangia), eu a abria só o suficiente para que um raiozinho fino de luz caísse sobre o olho do abutre. E fiz isso por sete longas noites, todas as noites à meia-noite em ponto, mas eu sempre encontrava o olho fechado, e então era impossível fazer o trabalho, porque não era o velho que me exasperava, e sim seu Olho Maligno. E todas as manhãs, quando o dia raiava, eu entrava corajosamente no quarto e falava Com ele cheio de coragem, chamando-o pelo nome em tom cordial e perguntando como tinha passado a noite. Então, o senhor vê que ele teria que ter sido, na verdade, um velho muito astuto, para suspeitar que todas as noites, à meia-noite em ponto, eu o observava enquanto dormia.
Na oitava noite, eu tomei um cuidado ainda maior ao abrir a porta. O ponteiro de minutos de um relógio se move mais depressa do que então a minha mão. Nunca antes daquela noite eu sentira a extensão de meus próprios poderes, de minha sagacidade. Eu mal conseguia conter meu sentimento de triunfo. Pensar que lá estava eu, abrindo pouco a pouco a porta, e ele sequer suspeitava de meus atos ou pensamentos secretos. Cheguei a rir com essa idéia, e ele talvez tenha ouvido, porque de repente se mexeu na cama como num sobressalto. Agora o senhor pode pensar que eu recuei — mas não. Seu quarto estava preto como breu com aquela escuridão espessa (porque as venezianas estavam bem fechadas, de medo de ladrões) e então eu soube que ele não poderia ver a porta sendo aberta e continuei a empurrá-la mais, e mais.
Minha cabeça estava dentro e eu quase abrindo a lanterna quando meu polegar deslizou sobre a lingüeta de metal e o velho deu um pulo na cama, gritando:
— Quem está aí?
Fiquei imóvel e em silêncio. Por uma hora inteira não movi um músculo, e durante esse tempo não o ouvi se deitar. Ele continuava sentado na cama, ouvindo bem como eu havia feito noite após noite prestando atenção aos relógios fúnebres na parede.
Nesse instante, ouvi um leve gemido, e eu soube que era o gemido do terror mortal. Não era um gemido de dor ou de tristeza — ah, não! era o som fraco e abafado que sobe do fundo da alma quando sobrecarregada de terror. Eu conhecia bem aquele som. Muitas noites, à meia-noite em ponto, ele brotara de meu próprio peito, aprofundando, com seu eco pavoroso, os terrores que me perturbavam. Digo que os conhecia bem. Eu sabia o que sentia o velho e me apiedava dele embora risse por dentro. Eu sabia que ele estivera desperto, desde o primeiro barulhinho, quando se virara na cama. Seus medos foram desde então crescendo dentro dele. Ele estivera tentando fazer de conta que eram infundados, mas não conseguira. Dissera consigo mesmo: "Isto não passa do vento na chaminé; é apenas um camundongo andando pelo chão", ou "É só um grilo cricrilando um pouco". É, ele estivera tentando confortar-se com tais suposições; mas descobrira ser tudo em vão. Tudo em vão, porque a Morte ao se aproximar o atacara de frente com sua sombra negra e com ela envolvera a vítima. E a fúnebre influência da despercebida sombra fizera com que sentisse, ainda que não visse ou ouvisse, sentisse a presença da minha cabeça dentro do quarto.
Quando já havia esperado por muito tempo e com muita paciência sem ouvi-lo se deitar, decidi abrir uma fenda — uma fenda muito, muito pequena na lanterna. Então eu a abri — o senhor não pode imaginar com que gestos furtivos, tão furtivos — até que afinal um único raio pálido como o fio da aranha brotou da fenda e caiu sobre o olho do abutre.
Ele estava aberto, muito, muito aberto, e fui ficando furioso enquanto o fitava. Eu o vi com perfeita clareza - todo de um azul fosco e coberto por um véu medonho que enregelou até a medula dos meus ossos, mas era tudo o que eu podia ver do rosto ou do corpo do velho, pois dirigira o raio, como por instinto, exatamente para o ponto maldito.
E agora, eu não lhe disse que aquilo que o senhor tomou por loucura não passava de hiperagudeza dos sentidos? Agora, repito, chegou a meus ouvidos um ruído baixo, surdo e rápido, algo como faz um relógio quando envolto em algodão. Eu também conhecia bem aquele som. Eram as batidas do coração do velho. Aquilo aumentou a minha fúria, como o bater do tambor instiga a coragem do soldado.
Mas mesmo então eu me contive e continuei imóvel. Quase não respirava. Segurava imóvel a lanterna. Tentei ao máximo possível manter o raio sobre o olho. Enquanto isso, aumentava o diabólico tamborilar do coração. Ficava a cada instante mais e mais rápido, mais e mais alto. O terror do velho deve ter sido extremo. Ficava mais alto, estou dizendo, mais alto a cada instante! — está me entendendo? Eu lhe disse que estou nervoso: estou mesmo. E agora, altas horas da noite, em meio ao silêncio pavoroso dessa casa velha, um ruído tão estranho quanto esse me levou ao terror incontrolável. Ainda assim por mais alguns minutos me contive e continuei imóvel. Mas as batidas ficaram mais altas, mais altas! Achei que o coração iria explodir. E agora uma nova ansiedade tomava conta de mim — o som seria ouvido por um vizinho! Chegara a hora do velho! Com um berro, abri por completo a lanterna e saltei para dentro do quarto. Ele deu um grito agudo — um só. Num instante, arrastei-o para o chão e derrubei sobre ele a cama pesada. Então sorri contente, ao ver meu ato tão adiantado. Mas por muitos minutos o coração bateu com um som amortecido. Aquilo, entretanto, não me exasperou; não seria ouvido através da parede. Por fim, cessou. O velho estava morto. Afastei a cama e examinei o cadáver. É, estava morto, bem morto. Pus a mão sobre seu coração e a mantive ali por muitos minutos. Não havia pulsação. Ele estava bem morto. Seu olho não me perturbaria mais.
Se ainda me acha louco, não mais pensará assim quando eu descrever as sensatas precauções que tomei para ocultar o corpo. A noite avançava, e trabalhei depressa, mas em silêncio. Antes de tudo desmembrei o cadáver. Separei a cabeça, os braços e as pernas.
Arranquei três tábuas do assoalho do quarto e depositei tudo entre as vigas. Recoloquei então as pranchas com tanta habilidade e astúcia que nenhum olho humano — nem mesmo o dele — poderia detectar algo de errado. Nada havia a ser lavado — nenhuma mancha de qualquer tipo — nenhuma marca de sangue. Eu fora muito cauteloso. Uma tina absorvera tudo - ha! ha!
Quando terminei todo aquele trabalho, eram quatro horas — ainda tão escuro quanto à meia-noite.
Quando o sino deu as horas, houve uma batida à porta da rua. Desci para abrir com o coração leve — pois o que tinha agora a temer? Entraram três homens, que se apresentaram, com perfeita suavidade, como oficiais de polícia. Um grito fora ouvido por um vizinho durante a noite; suspeitas de traição haviam sido levantadas; uma queixa fora apresentada à delegacia e eles (os policiais) haviam sido encarregados de examinar o local.
Sorri — pois o que tinha a temer? Dei as boas-vindas aos senhores. O grito, disse, fora meu, num sonho. O velho, mencionei, estava fora, no campo. Acompanhei minhas visitas por toda a casa. Incentivei-os a procurar — procurar bem. Levei-os, por fim, ao quarto dele. Mostrei-lhes seus tesouros, seguro, imperturbável. No entusiasmo de minha confiança, levei cadeiras para o quarto e convidei-os para ali descansarem de seus afazeres, enquanto eu mesmo, na louca audácia de um triunfo perfeito, instalei minha própria cadeira exatamente no ponto sob o qual repousava o cadáver da vítima.
Os oficiais estavam satisfeitos. Meus modos os haviam convencido. Eu estava bastante à vontade. Sentaram-se e, enquanto eu respondia animado, falaram de coisas familiares. Mas, pouco depois, senti que empalidecia e desejei que se fossem. Minha cabeça doía e me parecia sentir um zumbido nos ouvidos; mas eles continuavam sentados e continuavam a falar. O zumbido ficou mais claro — continuava e ficava mais claro: falei com mais vivacidade para me livrar da sensação: mas ela continuou e se instalou — até que, afinal, descobri que o barulho não estava dentro de meus ouvidos.
Sem dúvida agora fiquei muito pálido; mas falei com mais fluência, e em voz mais alta. Mas o som crescia - e o que eu podia fazer? Era um som baixo,surdo, rápido — muito parecido com o som que faz um relógio quando envolto em algodão. Arfei em busca de ar, e os policiais ainda não o ouviam. Falei mais depressa, com mais intensidade, mas o barulho continuava a crescer. Levantei-me e discuti sobre ninharias, num tom alto e gesticulando com ênfase; mas o barulho continuava a crescer. Por que eles não podiam ir embora? Andei de um lado para outro a passos largos e pesados, como se me enfurecessem as observações dos homens, mas o barulho continuava a crescer. Ai meu Deus! O que eu poderia fazer? Espumei — vociferei — xinguei! Sacudi a cadeira na qual estivera sentado e arrastei-a pelas tábuas, mas o barulho abafava tudo e continuava a crescer. Ficou mais alto — mais alto — mais alto! E os homens ainda conversavam animadamente, e sorriam. Seria possível que não ouvissem? Deus Todo-Poderoso! — não, não? Eles ouviam! — eles suspeitavam! — eles sabiam! - Eles estavam zombando do meu horror! — Assim pensei e assim penso. Mas qualquer coisa seria melhor do que essa agonia! Qualquer coisa seria mais tolerável do que esse escárnio. Eu não poderia suportar por mais tempo aqueles sorrisos hipócritas! Senti que precisava gritar ou morrer! — e agora — de novo — ouça! mais alto! mais alto! mais alto! mais alto!
— Miseráveis! — berrei — Não disfarcem mais! Admito o que fiz! levantem as pranchas! — aqui, aqui! — são as batidas do horrendo coração!



Top 20 Músicas Para o Halloween.

                      .•¤ Meu Top 20 Músicas Para o Halloween ¤•.
Como hoje é Halloween (dia das Bruxas) eu resolvi montar minha playlist com o meu Top 20 músicas de Halloween, ou seja as músicas para curtir o Halloween que eu mais gosto, nessa lista estarão presentes tanto músicas ocidentais quanto orientais, sim! eu amo música oriental também, sem mais delongas segue abaixo a lista.



01. Raven Quinn - Ballerina In a Music Box.

02. Nightwish - The Phantom of The Opera.


03. Evanescence - Going Under.


04. Slipknot - Vermillion.


05. Marilyn Manson - Sweet Dreams.


06. The Rasmus - Guilty.


07. Amanda - Heavy.


08. Michael Jackson - Thriller.


09. Nightmare Before Christmas - This Is Halloween .


10. Robert Johnson - Me and The Devil Blues.


11. AC/DC- Highway To Hell.


12. Van Halen - Runnin' With The Devil.


13. Iron Maiden - The Number Of The BeastVan Halen.


14. Gremlins - The Carnival.


15. Nightmare - the WORLD.


16. VAMPS - Vampire Depression.


17. Halloween Junky Orchestra - Halloween Party.


18. the GazettE - Burial Applicant.


19. Acid Black Cherry - Sins.


20. Acid Black Cherry - Black Cherry.




Sandman O Deus Dos Sonhos.

.•¤ Especial de Halloween: Sandman ¤•.

Para a primeira postagem do blog eu resolvi falar sobre algo relacionado ao Halloween, Dia das bruxas para nós brasileiros, e a primeira coisa que me veio á mente foi "Sandman", então neste post eu vou tentar contar um pouco sobre esse personagem histórico que atende por vários nomes e já foi eternizado em várias histórias.


Antes de falar do próprio Sandman,  vamos ver um pouco de sua origem,  Sandman é o Deus dos Sonhos, ou Governante Do Sonhar, ele é uma retratação do famoso Deus Grego Morfeu (do grego Μορφεύς)  filho de Hipnos o Deus grego do sono, Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado individuo.


Morfeu foi mencionado na obra Metamorfoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano que contêm alcaloides de efeitos sedantes e narcóticos, numa escura caverna decorada como flores O poeta romano Ovídio afirma em sua obra Metamorfoses que Morfeu é um filho de Somnus e relata que o mesmo teve mil irmãos, como Morpheus, Phobetor e Phantasos sendo apenas o mais proeminente dentre eles, enquanto seus irmãos Phobetor e Phantasus são responsáveis pelos sonhos dos animais e os objetos inanimados que apareciam nos sonhos. Morpheus só se ocupa dos elementos humanos.
Inadvertidamente, Morpheus revelou os segredos aos mortais através de seus sonhos, e por isso foi fulminado por Zeus. Do seu nome procede o nome da droga Morfina, por suas propriedades que induz à sonolência e tem efeitos análogos ao sonho. E toda noite Morpheus vem nos abraçar e nos fazer sonhar, por isso se diz que dormir bem é estar nos braços de Morfeu.


Baseado no Morfeu das histórias gregas e lendas anglo-saxônicos surgiu Sandman, que é um dos mais famosos personagens retratados nas histórias em quadrinhos e livros infantis, nas histórias em quadrinhos o mais famoso deles é o personagem criado por Neil Gaiman para a DC Comics.

No entanto Neil Gaiman não foi o primeiro a retratar Sandman, no folclore anglo-saxônico, Sandman (“homem-areia”) é uma figura mítica ligada aos sonhos e ao sono. Citada originalmente em lendas e histórias infantis, o personagem foi transformado em um super-herói com capa e uniforme colorido em 1939. A DC deu a ele até uma identidade secreta, recurso típico do gênero: Wesley Dodds. Sandman receberia uma nova versão em 1974, com novos poderes, uniforme e alter ego (Garrett Sanford, em um primeiro momento, e Hector Hall, depois).

Sem desconsiderar os antigos aspectos do personagem criando anteriormente (eles não foram “apagados da existência”, mas reincorporados), o britânico Neil Gaiman mudou seu rumo. A revista “Sandman” que estreou em dezembro de 1988 trazia um personagem diferente: mais do que um humano fantasiado ou um super-herói, Sandman era uma espécie de entidade divina responsável pelo sonhar. Havia seis outras criaturas como ele: os Perpétuos, seus irmãos que são:  Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio. Em comum, eles têm enormes poderes e responsabilidades – são criaturas cujos atos influenciam no destino do universo.




Sonho é um herói nobre, trágico, no estilo tradicional dos heróis da tragédia grega. Às vezes parece insensível, outras meditativo ou irado, mas invariavelmente melancólico. Já seu lado mais racional está sempre ciente de suas responsabilidades, tanto para com as pessoas comuns, quanto para aqueles de suas terras. Compartilha de uma ligação recíproca de dependência e de confiança com sua irmã mais velha, a Morte. Apesar de obscuro, talvez por ter de conviver com a imaginação e os desejos reprimidos de todos os seres vivos que libertam suas mentes em seu reino, ele se esforça vigorosamente em compreender sua própria natureza e a dos outros perpétuos.


Mais recentemente tivemos um novo personagem inspirado em Sandman introduzido nos cinemas de todos o mundo e literatura infanto-juvenil, este personagem foi criado por William Joyce e faz parte de um série de livros intitulada "Guardiões da Infância", aqui Sandman é retratado como um simpático, pequenino e sorridente ser feito de areia, nesta história o personagem é mudo e se comunica através de seus sonhos e figuras geradas pela sua areia de sonhos

Sandman é de fato um dos personagens mais conhecidos nas lendas infantis, no Brasil ele atende pelo nome de João Pestana e coloca areia nos olhos das crianças durante a noite para que tenham bons sonhos, existem duas canções populares no Brasil sobre joão pestana, que são:


João Pestana,
João Pestana,
Faz dormir
O menino
Na cama!
(rima popular)
Já lá vem João Pestana
Pé ante pé voz que
não engana
Vem de longe já muito cansado
Pobre João, coitado
Faz ó, ó, Menino também
Faz ó, ó, que o soninho já vem
(canção de embalar)